sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Casa Dos Rostos

Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento.

Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O quarto 666 - A Mulher de Vermelho



Uma menina japonesa viajou para Taiwan nas férias. Ela decidiu ficar em um hotel barato para economizar dinheiro. Quando chegou ao seu quarto e começou a desfazer sua mala, percebeu que a recepcionista do hotel havia dado a chave do quarto 66 no 6 º andar. Um calafrio percorreu-lhe a espinha, porque em certo sentido, era o quarto 666.

De repente, a menina ouviu alguém batendo na porta de seu quarto. Ela abriu a porta, mas não havia ninguém lá. Ela colocou a cabeça para fora e olhou ao redor, mas não viu ninguém no corredor. A menina achou que era apenas sua imaginação, então ela fechou a porta e voltou a desfazer sua ala. Houve outra batida na porta. Desta vez, quando ela abriu a porta, havia uma mulher do lado de fora vestindo um roupão vermelho. A estranha mulher estava chorando e tremendo. Ela disse para a menina que ela tinha acidentalmente se trancado do lado de fora de seu quarto. A estranha mulher também disse que ela estava tendo problemas com o marido, e ela parecia estar muito deprimida. A menina sentiu pena da mulher estranha, de modo que ela se ofereceu para ir até o saguão e pegar uma chave reserva para a mulher. No entanto, quando a menina pegou o elevador até o lobby, que estava vazio, ela não encontrou ninguém na recepção. Ela tocou a campainha sobre a mesa e esperou. Depois de alguns minutos, a recepcionista apareceu e a menina lhe pediu uma chave reserva para o quarto da mulher com o roupão vermelho.

Recepcionista: " Que mulher com manto vermelho ? Você é a única hospedada no hotel hoje á noite."

Menina: " Mas a mulher está lá, falou que brigou com o marido e..."

Recepcionista: " Sei do que você está falando, há algum tempo uma mulher se hospedou aqui no hotel após ter brigado com o marido, um dia ela estava de roupão branco e ficou presa do lado de fora do seu quarto, o 66, então resolveu se suicidar, mas ela queria que os outros do hotel morressem com ela, então a mulher pegou uma espingarda e saiu atirando nas pessoas do hotel, por isso seu roupão ficou vermelho, de sangue, no final, a mulher deu um tiro nela mesma."

Menina: " Que horror, eu..."

Então a recepcionista saiu de trás do balcão sorrindo.

Recepcionista: " Está vendo esta mancha vermelha no meu estômago, foi onde a mulher me deu um tiro, o tiro que me matou."


Fonte
http://lostinthehell.blogspot.com.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A Verdade Nos Espelhos


Dizem que os espelhos são capazes de refletir sua alma num outro plano. São como portais capazes de capturar sua energia, assim como tudo que há em você, e mostra-la diante dos seus olhos. Tanto é que antigamente, quando uma pessoa falecia, os parentes cobriam todos os espelhos da casa para que seu espirito conseguisse partir sem ficar preso, e a partir disso, os velórios em casa pararam de acontecer.

Eu lhes pergunto, meus caros Sinisters, há alguma possibilidade de contestar tais fatos?

O verdadeiro medo.


Quando tinha dez anos, minha tarefa doméstica era cuidar da minha avó enferma, Martha Scoville. Nos últimos anos de sua vida, ela não podia andar, então era eu quem levava sua comida, ervas e remédios. Embora eu amasse a minha avó, eu odiava cuidar dela.

Eu odiava por uma razão: todos os seus remédios e ervas ficavam no porão. Minha avó, que não podia andar, sempre me mandava ao porão buscar alguma coisa que aliviasse a sua dor – um pouco de vinho, um cataplasma para sua dor de cabeça.

Coagido pelas suas ordens, eu abria a porta do porão e olhava para a escuridão abaixo. Não importava a hora do dia, não importava quão brilhante estivesse o sol, o porão era sempre o lugar mais escuro do mundo. Um sólido paredão de noite vinha me cumprimentar e as escadas precárias daquele lugar me levavam para as profundezas da terra. Para o nada.

Na tela negra, minha mente pintava as mais horríveis imagens; coisas que observavam debaixo das escadas, esperando para agarrar os meus tornozelos; criaturas que arrastavam-se pelo teto; terrores que respiravam, provocando a mais leve brisa na minha nuca.

É claro que eu disse tudo isso a minha avó. Ela sorriu daquele jeito que só os avós fazem. Ela se aproximava de mim, na cama, e dizia “Me dê um beijo querido. Me dê um beijo”, como se aquele ato transiente e frágil pudesse curar os meus medos mais profundos.

Então, um dia minha avó morreu. Ela foi enterrada no jazigo da família, vestida em uma mortalha. Eu vi seu caixão descer. Eu chorei, porque mesmo odiando cuidar dela, eu a amava verdadeiramente.

Naquele dia eu abri a porta do porão pela última vez – para dizer adeus a escuridão, ao puro medo que embrulhava o meu estômago toda vez que eu abria aquela porta amaldiçoada.

Naquela vez eu não vi uma parede de escuridão. Eu não vi uma escuridão profunda. Eu vi uma mulher velha na base das escadas. Seus braços estavam abaixados. Ela olhava diretamente para mim, sem piscar. Ela ergueu os braços em minha direção e sua boca transformou-se num sorriso vazio. Quando ela falou, cascalho e areia caíram de sua boca.

“Me dê um beijo, querido. Me dê um beijo.”

Era a minha avó. Minha avó estava andando. Ela estava andando lá em baixo, na escuridão.

Eu então senti o medo verdadeiro. O medo verdadeiro não é uma criatura imaginária observando de algum lugar na escuridão. O medo verdadeiro era aqui e agora. O medo verdadeiro está exatamente na sua frente. 



Fonte 
http://franciolli.tumblr.com


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Seria pior a dúvida ou a verdade?

Uma criança reclamava para os pais que toda noite algo a perturbava e ela não conseguia dormir direito. Ela dizia que havia algo em sua cama, mas seus pais não lhe deram ouvidos no início. Algumas vezes eles chegaram a entrar no quarto, mas não havia nada estranho lá. 

Com o passar dos dias a criança insistiu tanto na história que os pais acharam melhor fazer uma experiência: instalaram uma câmera escondida com visão noturna no quarto da criança.

O que encontraram ao lado de seu filho naquela noite os deixou aterrorizados.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Veneno Alienígena



Em meados de 1923 um meteorito caiu na Rússia próximo a uma base militar. Por algum motivo, os russos rapidamente interditaram o local e barrou a mídia, impedindo qualquer reportagem sobre o assunto. Com a ajuda de um ex militar russo que participou da operação, contou todo seu relato sobre o ocorrido. Era um meteorito que tinha um metal, um metal especial pois era um pouco mole e facilmente era entortado.

Esse metal extraído do meteorito foi muito usado em experiências macabras na base militar. De acordo com o homem, ao torcer muito bem o "metal" saia um líquido meio alaranjado que batizaram de "VNN/kx" que era a abreviação de "Veneno", mas a sigla "kx" ninguém soube. O homem não sabia o porque de tanto interesse nesse líquido estranho, parecia plasma e para os cientistas, era muito valioso. O "Veneno" foi estudado durante anos e todos que trabalham com ele usavam roupas especiais, luvas e máscara.

Um dos homens, tomava uma xícara de café enquanto trabalha com o  líquido e sem saber, caiu umas gotas do Veneno quando o homem tirou sua máscara e pingaram na xícara. Após várias goladas e seu horário de descanso chegar, ele foi se deitar. Durante a madrugada começou a suar e ter terríveis alterações nos sonhos. Segundo ele, não sabia mais distinguir o real do imaginário pois aparecia sombras, coisas horríveis e vozes estranhas, tudo ao mesmo tempo. Depois de um tempo, ele vomitou e se sentiu melhor.

O cientista quis saber a causa daquilo e lembrou da xícara de café. Pegou o restinho de café que sobrara e analisou,  e para sua surpresa o líquido tinha reagido com a composição do café o que ele acha que ocasionou aquela sensação horrível de madrugada. Mais anos se passaram até que o cientista descobriu uma arma, testes foram feitos em todo tipo de animal e material e nada, então conclui que apenas humanos sofrem os efeitos do "VNN/kx".

Atrás de cobaias, um homem que disse já ter vivido o suficiente, se ofereceu. Ele se sentou numa sala com uma cadeira virada para uma grande vidraça onde os cientistas trabalhavam e observaram. Colocaram uma xícara de café com Veneno no centro da mesinha da sala, e o homem entrou, tomou e sentou na cadeira. Com alguns minutos, sua pupila ficou bem pequena e seus olhos demonstravam dor. Perguntaram-no o que ele sentia, e ele dizia "Dor. Sinto dor, é horrível, dor. Não tenho mais olfato, não sinto meu corpo, não enxergo." enquanto falava, os cientistas faziam perguntas mas ele não respondia, concluíram então, que ele perdeu a audição também. Sua voz não estava alterada apesar da dor, e respondeu com normalidade.

Após 43 minutos, o homem começou a arranhar compulsivamente os olhos e a face e gritava para que lhe tirassem essas imagens. Com o rosto exposto, sem pele e sangrando o homem se ajoelhou. A sala era toda equipada e os cientistas analisam o cérebro do senhor que estava ligado com alguns dispositivos na cabeça. As partes do sistema límbico estavam super alteradas, a Amígdala (parte responsável pelo perigo e medo) estava sofrendo mutações alarmantes.

O homem parou, e por algum motivo, olhou diretamente para o vidro onde estavam os cientistas e disse que via imagens horríveis. Pelos estudos, ele não sabia identificar o real do imaginário como aconteceu com o cientista quando foi dormir. Começou a se debater e ao acaso, pegou a xícara e tacou no chão. Pegou dois cacos e tirou o globo ocular ficando duas crateras pretas em rosto exposto de arranhões. Começou a bater rapidamente a cabeça na parede até ficar deformado e cair no chão em convulsão e finalmente, morrer.

Com essa descoberta macabra, eles começaram a desenvolver armas, bombas e munições a base de "VNN/kx" que agora entrou para a tabela deles como o elemento "Venônico". Seus planos eram macabros porque queriam comercializar aquilo mas secretamente, colocando em água, refrigerante e outras bebidas para que todos no mundo tivessem o destino do homem-cobaia. Essa substância existe e o ex cientista que forneceu dados, ficou mudo ao perguntarem qual o antidoto, ele abaixou a cabeça e lágrimas caíram de seu rosto enquanto dizia "Não há antidoto..." Fonte História escrita por Douglas Hakme

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Zalgo: O Meme do Caos




Zalgo é um meme onde uma pessoa pega e corrompe uma tira de quadrinho popular, resultando em contextos perturbadores. As pessoas também usam referências mais sutis ao monstro, como pichações nos fundos das histórias dizendo "Zalgo wuz heer (Zalgo esteve aqui)". Zalgo pode ser reconhecido no momento que as duas palavras são ditas por pessoas, quando Zalgo está por perto:

"He Comes (Ele vem)".

Zalgo é um ser que pode ser definido como "horror", uma criatura de terror extremo. Ele é conhecido como "Aquele Que Aguarda Atrás Das Paredes" e "Hivemind Nezperdian" em alguns círculos. Ele é uma abominação, não tem olhos e tem sete bocas. Sua mão direita segura uma estrela morta e sua mão esquerda segura uma “Vela Cuja Luz é Sombra”, e está manchado com o sangue de Dhaegar Am. Seis de suas bocas falam em línguas diferentes. Quando chegar a hora, a sétima deve cantar a canção que encerra a Terra:

Para invocar a colmeia que representa o caos.
Invocando a sensação de caos.
Sem ordem.
A Consciência-Coletiva Nezperdiana do caos. Zalgo.
Aquele que aguarda atrás da parede.
ZALGO!

Zalgo é a ideia de Dave Kelly (também conhecido como "Shmorky"), um animador de Flash. Foi mencionado pela primeira vez (mas não visto) em paródias de quadrinhos de jornais sindicalizados em uma página semi-secreta em seu site oficial. Desde propagação dos memes, Shmorky fez várias animações em flash (em seu estilo inimitável, é claro) fazendo referências a ela, incluindo Zalgo. Curiosamente, de acordo com ele, Zalgo afeta apenas quadrinhos, desenhos animados e ilustrações, e não a realidade em si. Bem, isso certamente invalida 99% das histórias sobre Zalgo... A não ser, claro, que ele esteja mentindo...



Alguns quadrinhos danificados por Zalgo:




PS: O Universo Sinistro não se responsabiliza pela eficácia da invocação de Zalgo, muito menos por suas consequências, tudo tem sem preço, por isso pensem bem antes de fazer qualquer coisa.



http://creepypastabrazil.blogspot.com.br


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Noite de Tempestade




Era uma noite chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia inteiro na espera de sua esposa/mãe que estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o que fazer.

Como o hospital era longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar.

Repentinamente um grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na estrada molhando até bater em um barranco.

Após verificar se sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassada.

- Parece que passamos por cima de algo grande na estada. – disse o homem.

A filha, debruçada na janela, perguntou receosa:

- Mas você pode consertar pai?

- Não – disse o homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar.

- Tudo bem. – disse ela . – Mas não demore muito tempo.

O pai percebeu o medo nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.

A filha olhou pelo vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no meio da noite.

Havia passado mais de uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a ficar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de ficar naquela estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada.

Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto, vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.

A garota começou a ficar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.

De repente ele levantou o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.

Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e os olhos estavam todos brancos.

Do lado de fora, colado em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou para que ela visse.

Na sua mão estava as chaves do carro do seu pai... 

http://clubedosmedos.blogspot.com.br